Planejar a parte financeira é fundamental para as instituições que atuam no setor educacional. Definir o valor da mensalidade escolar, por exemplo, é essencial — no entanto, nem sempre essa é uma tarefa fácil. Especialmente, porque este é um número que não pode ser estabelecido de forma aleatória.
O cálculo da mensalidade escolar de uma instituição precisa ser embasado em diversos fatores, e deve ter como resultado final uma cifra considerada justa tanto para os pagantes quanto para quem vai receber o dinheiro. Ou seja: é crucial que haja compatibilidade entre o valor pago e a proposta pedagógica do estabelecimento educacional.
Quando isso acontece, a imagem da instituição é beneficiada, visto que transmite tanto aos seus clientes quanto à sociedade em geral conceitos como confiança, credibilidade e integridade. Em contrapartida, quando os preços cobrados são considerados altos, ou mesmo baixos demais, o que se transmite é desconfiança e insegurança.
A importância de calcular corretamente o valor da mensalidade escolar
A Lei nº 9.870, de 23 de Novembro de 1999 determina que as instituições de ensino privado indiquem os valores das mensalidades dos seus cursos uma vez ao ano, exceto para os de início semestral. Desta forma, não é possível fazer reajustes e correções nos preços da mensalidade escolar ao longo do período letivo.
Tal situação exige ainda mais atenção na hora de calcular os valores a serem pagos, visto que um pequeno erro pode afetar todo o orçamento anual da escola. Ademais, preços considerados exageradamente altos ou baixos podem assustar e afastar potenciais clientes — o que impacta no número de matrículas realizadas na instituição e, consequentemente, reduz o seu rendimento financeiro.
Mas, como estabelecer uma mensalidade escolar justa para todos?
Por ser um ponto crucial para a saúde financeira da escola, bem como para a imagem dela, o planejamento da mensalidade escolar precisa ser realizado de forma estratégica. E, para isso, a gestão escolar precisa levar em consideração alguns fatores principais. São eles:
Os gastos com investimentos e infraestrutura
Tudo que a escola gasta diariamente, mensalmente e anualmente deve entrar no cálculo da mensalidade escolar. É o caso, por exemplo, dos investimentos em materiais didáticos e acadêmicos; na infraestrutura das salas de aula e de outros ambientes; e na contratação de docentes qualificados e demais funcionários.
Também é preciso considerar os gastos que a instituição tem com contas de luz, água, telefone; com material de limpeza, higiene e cozinha; com impostos; com estratégias de divulgação e captação de alunos, dentre diversos outros pontos nesse sentido.
Vale salientar, no entanto, que, na hora de colocar na ponta do lápis todos os gastos e investimentos da escola, também é fundamental considerar os objetivos da instituição de ensino.
A meta é tornar-se uma referência educacional apenas no bairro em que o estabelecimento se localiza? Ou a intenção é ultrapassar os limites geográficos e ser reconhecido até em outras cidades e Estados do país? Nesse segundo caso, naturalmente, o aporte financeiro a ser gasto será mais alto e, por consequência, o valor das mensalidades também.
Número de alunos matriculados
O montante de gastos e investimentos deve ser dividido pelo número de matriculados que a escola possui. Não dá para esquecer, contudo, de desconsiderar os estudantes bolsistas, caso o estabelecimento educacional ofereça esse tipo de vaga.
Margem de lucro
Além de calcular os valores dos gastos e investimentos, a instituição de ensino obviamente não pode esquecer de acrescentar ao valor da mensalidade escolar o percentual de lucro que deseja alcançar.
Claro que este deve ser um percentual possível de se chegar sem ferir a compatibilidade entre o valor final da mensalidade escolar e a proposta pedagógica, os recursos e estrutura oferecidos pelo estabelecimento de educação.
Não estranhe a diferença de valor na mensalidade conforme o nível de ensino
Vale ressaltar, também, que é normal que para cada etapa de educação oferecida pela escola — infantil, fundamental e médio — haja um valor diferente de mensalidade escolar. Isso acontece porque os gastos, investimentos e números de alunos em cada estágio são diferentes.
Sobre o reajuste
O novo preço da mensalidade escolar precisa ser comprovado por meio de análise financeira, sendo assim, é muito importante que a escola tenha uma planilha de custos bem organizada.
Ainda, os pais dos alunos poderão solicitar saber os motivos do aumento no valor da mensalidade escolar — eles têm o direito de ter acesso às justificativas que corroboram o índice de correção que foi aplicado pelo estabelecimento educacional. A escola precisa estar preparada para isso, e apresentar a eles os dados.
Para saber mais sobre o tema, leia também: Como cobrar mensalidade escolar atrasada: 4 dicas para não errar.
Contando com as parcerias certas
Contar com um eficiente sistema de gestão escolar é uma das formas mais práticas de gerenciar, com eficiência, uma instituição de ensino. Através de ferramentas como o SophiA Gestão Escolar, por exemplo, é possível que os gestores façam o acompanhamento exato das despesas e receitas da escola e, desta forma, tenham facilitada a missão de calcular o valor da mensalidade escolar e do reajuste anual — evitando erro nos levantamentos dos gastos, investimentos e outros números.
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