O Ensino Superior foi um dos primeiros segmentos educacionais a aderir ao Ensino a Distância (EAD) no Brasil. Segundo o Censo EAD.BR publicado em 2019 e coordenado pela Associação de Educação a Distância (ABED), quase 40% das matrículas de Ensino Superior feitas nos estados do Sudeste foram cursos a distância, o que significa que mais de 700 mil alunos adotaram a modalidade no ano de 2017, em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
O fato de uma boa parte das Instituições de Ensino Superior ter preparo e estrutura para oferecer aulas online desse o início desta década, vem ajudando no enfrentamento à pandemia da Covid-19 que se vive hoje. A Educação, sem dúvidas, é um dos segmentos mais afetados pelo isolamento social e as IES, pioneiras na adesão à modalidade remota de ensino, têm muito a ensinar quando o assunto são as tecnologias necessárias para realizar mudanças na proposta pedagógica, além de uma revisão da necessidade dos cursos 100% presenciais.
A educação online tem sido a solução para que o setor não pare, o que interromperia completamento o aprendizado de milhares de estudantes. É sobre isso o artigo de hoje, com sugestões para a construção de um plano de ação possibilite não só enfrentar os desafios impostos pela Covid-19, mas trazer benefícios para os sistemas de ensino e aprendizagem em todo o país.
Como fazer um plano de ação
O plano de ação para o enfrentamento à pandemia deve levantar todos os pontos críticos e que necessitam de adaptações dentro da instituição, depois, é preciso alinhar com a equipe responsável pela gestão escolar quais as ações a serem tomadas. Veja alguns itens que podem ser adotados ou revisados na lista abaixo:
• Aulas práticas com horário marcado e em pequenos grupos: com a retomada da abertura das instituições de ensino, será preciso eleger o que realmente é essencial se fazer presencialmente, e boa parte dos cursos poderá adotar um sistema semipresencial.
• Adaptação dos ambientes de práticas com barreiras físicas contra a contaminação: os laboratórios podem ser equipados com sinalizações de distanciamento e painéis acrílicos. Podem ser usados também equipamentos para proteção individual.
• Capacitação dos profissionais para lecionar aulas online e usar novas ferramentas tecnológicas: todos os colaboradores devem ser orientados sobre as novas ferramentas adotadas para o ensino a distância e, se possível, treinados para usá-las.
• Adoção do uso de mais arquivos digitais nas bibliotecas, não só livros, mas mídias em formato digital em geral: os e-books serão essenciais para complementar o aprendizado, assim como outros arquivos digitais, como áudios e vídeos. A biblioteca física precisará controlar o acesso e, talvez, pensar em um modelo de entregas e devoluções “drive thru”.
• Revisão da necessidade do tamanho do campus: será possível avaliar, em breve, a real necessidade de espaço físico do campus. A equipe de gestão escolar deve decidir qual o espaço necessário para absorver as necessidades da comunidade escolar.
• Revisão dos valores de mensalidade: avaliando o custo da adaptação às aulas online, será preciso aumentar ou diminuir as mensalidades? Avalie com sua equipe financeira e de gestão esse ponto.
As mudanças adotadas devem ser pensadas a médio e longo prazo, para beneficiar a todos não somente agora, em um cenário de adaptações, mas no futuro, quando já houver uma diretriz traçada sobre a nova ordem educacional pós-coronavírus.
Adaptação dos cursos de Ciências Biológicas e Exatas
As Ciências Humanas têm mais facilidade para se adaptar à modalidade de ensino online. Já os cursos de Ciências Exatas e, principalmente, Biológicas têm mais desafios a superar. Os cursos de Medicina, por exemplo, precisam oferecer diversas aulas nas quais a prática é essencial para a compreensão completa da teoria. Neste contexto de isolamento social, a proposta não é radical, mas de reflexão. Como essas aulas podem continuar a ocorrer garantindo a segurança de todos?
As instituições de ensino precisarão se adaptar a essas mudanças – e talvez algumas delas venham para ficar. Em um cenário de dúvidas que ainda não tem respostas por todo o mundo, quem conseguir entender e se adaptar a esta nova realidade sairá na frente. A educação muda quando o mundo muda e, definitivamente, o momento é de construção de uma realidade social, econômica e cultural diferente da que todos já conhecem.
Dar preferências às aulas ao vivo, em vez de gravadas, é uma boa opção. Assim a interação fica mais fácil, as dúvidas podem ser esclarecidas com mais agilidade e a atenção ao conteúdo também se torna maior. A instituição pode oferecer, ainda, aulas extra para revisões e dúvidas com um número reduzido de pessoas e um professor à disposição. As transmissões ao vivo podem ser feitas de dentro da faculdade ou universidade, utilizando os aparatos disponíveis nos laboratórios e com demonstrações práticas.
A tecnologia como grande aliada das instituições de ensino
As IES que ainda não possuem as plataformas para ensino a distância precisarão contratá-las. Será necessário reservar mais espaço e investimento para abrigar os equipamentos e a estrutura de Tecnologia da Informação. Perder tempo com atividades que poderiam ser automatizadas não será mais possível. Portanto, a tecnologia precisa se tornar uma grande aliada no momento.
Veja abaixo quatro itens essenciais para que as aulas online ou a distância funcionem bem:
1. Plataforma EAD
2. Equipamentos para transmissão
3. Software de gestão acadêmica, administrativa e financeira
4. Conteúdo digital para biblioteca
Para os dois últimos itens, a Prima, desenvolvedora da linha de software SophiA e Philos, tem ótimas soluções. Os sistemas SophiA Gestão Acadêmica e SophiA Biblioteca para IES, e SophiA Gestão Escolar e Philos para a Educação Básica. Os softwares contam com ferramentas e perfis para o time de gestão das instituições e com terminal de acesso web para os estudantes. Além disso, a Prima é responsável pelas vendas da Odilo no Brasil, uma plataforma web com mais de 2 milhões de conteúdos online.
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