É dever das escolas — de seus educadores e gestores — acolher, sem exclusão ou preconceitos, todos os discentes que nelas se disponham a estudar, incluindo aqueles que apresentem alguma dificuldade, deficiência ou transtorno promovendo, assim, o que se chama de educação inclusiva no ambiente escolar.
Hoje, falaremos especificamente sobre como incluir, na escola e em sala de aula, os alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — ou simplesmente autismo, como o termo é mais conhecido.
Você possui algum aluno autista na sua escola? Pois então, saiba como ajudá-lo!
Como incluir alunos com autismo
O TEA se trata de uma condição de saúde que tem como característica principal um déficit em três importantes áreas do desenvolvimento: comunicação, socialização e comportamento. Ainda, são algumas particularidades de quem convive com essa condição a dificuldade para interação social, a dificuldade com a linguagem, o comportamento repetitivo e restritivo e, também, a hipersensibilidade.
Bem por isso, muitas vezes, atender um estudante autista pode parecer um grande desafio para os educadores. Entretanto, algumas práticas podem facilitar a tarefa.
A seguir listamos seis dicas capazes de ajudá-lo a trabalhar a inclusão dos alunos com autismo na escola. Acompanhe:
1) Crie uma relação de confiança com o estudante
O primeiro passo no processo de incluir alunos com autismo na escola e em sala de aula é conquistar a confiança dele. Nesse sentido, é importante conversar com os pais e com outros profissionais que trabalhem com a criança, ou adolescente, para conhecê-la melhor, começar a aproximação de forma sutil, e mostrar que você está ali para ajudar no que for preciso.
2) Faça uso de uma linguagem objetiva, e aposte na comunicação visual
Pessoas que convivem com o TEA não costumam compreender piadas ou expressões de sentido figurado — elas associam as explicações ao sentido literal das palavras. Sendo assim, é fundamental que os educadores utilizem uma linguagem clara, objetiva, bem como evitem figuras de linguagem com esses alunos.
Outra boa opção, aqui, é explicar e ilustrar os conteúdos em sala de aula usando figuras, fotos, quadros, objetos reais, demonstrações físicas, dentre outros acessórios.
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3) Tire proveito das habilidades e dos principais interesses do aluno autista
Ao notar alguma facilidade do aluno, tente tirar o maior proveito possível disso. Também preste atenção em quais são os principais interesses do estudante com TEA— em geral, quem possui essa condição costuma ter um profundo encanto por um determinado assunto.
Sendo assim, aproveite para estimular e trabalhar a inclusão do aluno com autismo por meio de atividades que estejam relacionadas aos principais assuntos que ele gosta. Desta forma, é mais fácil despertar a atenção do estudante para as atividades, bem como facilitar o engajamento dele nas tarefas, e mantê-lo focado.
4) Faça uso dos jogos
Usar jogos é outra boa opção para engajar e incluir alunos com autismo nas atividades educacionais. Entretanto, é preciso que o educador esteja bem informado sobre as particularidades da criança, ou adolescente, visto que ela pode ter alguma hipersensibilidade com cores, ou barulho, por exemplo. Vale ressaltar, ainda, que o mais aconselhável é não usar jogos que prendam os estudantes por muito tempo.
Falando nisso…
5) Evite, no geral, atividades muito longas
O que acontece é que autistas podem entediar-se muito facilmente, em especial, se na atividade em questão não houver nada que seja de seu interesse. Bem por isso, prefira as tarefas curtas, ainda que sejam variadas, para mostrar ao aluno com TEA que ele também é capaz.
Opte por começar pelas tarefas mais fáceis e deixar as mais complexas para o final — esta é uma forma de elevar a autoestima do aluno autista e incentivá-lo a seguir engajado. Você também pode começar com atividades que já sabe que o discente gosta e ir introduzindo, aos poucos, as que ele apresenta mais resistência. Faça, também, uso de atividades que estimulem o raciocínio lógico.
6) Antecipe as novidades
Se houver a necessidade de alguma mudança na rotina da turma ou do aluno autista, antecipe para ele a novidade — explique, com antecedência, quais são as alterações que vão ocorrer e porque: em caso de novos espaços ou ambientes, também leve-o antes para conhecer. E preste atenção se o estudante está confortável com a situação.
Lembre-se, no entanto, que para ter tempo de trabalhar a inclusão dos alunos autistas (bem como quaisquer outras questões importantes para os alunos) da melhor forma possível, é preciso contar com ferramentas parceiras, capazes de descomplicar os demais processos do dia a dia.
Nossa sugestão nesse sentido: o SophiA Gestão Escolar — um sistema de gestão escolar desenvolvido pela empresa Prima, que atua tanto na educação infantil como no ensino fundamental, médio e técnico, e dispõe de diversas tecnologias para auxiliar os professores, gestores e demais funcionários nas tarefas diárias do campo da educação.
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