Catalogação em RDA: como preparar a biblioteca para a transição do código?

Entenda o que é o código de catalogação em RDA, o que a implementação muda nas bibliotecas e como preparar a instituição para a transição do AACR2 para o RDA.
Catalogação em RDA

Entenda o que é o código de catalogação em RDA, o que a implementação muda nas bibliotecas e como preparar a instituição para a transição do AACR2 para o RDA

A partir das novas tecnologias e da presença no ambiente digital, que vem ganhando cada vez mais força, os objetivos de catalogação nas bibliotecas precisaram ser redefinidos, colocando como foco a experiência do usuário no acesso aos registros bibliográficos. Pensando nos conteúdos digitais, surgiu a necessidade de um novo padrão para descrição bibliográfica: a catalogação em RDA (Resource Description and Access).

A norma não só substitui a AACR2, como permite que o usuário encontre, identifique, selecione, obtenha e navegue pelos registros bibliográficos, alcançando a informação desejada de modo fácil, ágil e prático.

Embora o código tenha sido publicado em 2010, a implantação da norma no Brasil ainda está caminhando a passos lentos e geram muitas dúvidas sobre como a catalogação em RDA funciona, o que muda nas bibliotecas e como as instituições podem se preparar para a transição do AACR2 para o RDA.

Afinal, o que é RDA e como o código funciona?

O RDA é utilizado pelas principais bibliotecas do mundo e se tornou padrão de uso internacional para descrição de recursos. O código fornece instruções e diretrizes para a descrição de dados bibliográficos e pode ser considerado uma norma híbrida feita para funcionar com os recursos tradicionais de uma biblioteca.

A norma de conteúdo da catalogação em RDA permite criar grupos com informações que alimentam as bases de dados já existentes da instituição e, apesar de ter sido criada para os conteúdos no ambiente digital, a implementação do código também considera materiais impressos e analógicos, oferecendo condições para descrição de acervos híbridos.

Mais do que um substituto do código AACR2, o RDA foi desenvolvido para criar registros que podem ser acessados, compartilhados e reutilizados entre bibliotecas e, com a web como um todo, aproveitando a estrutura descritiva com o MARC 21 e, futuramente, com o BIFRAME, favorecendo aplicações em Linked data.

O que a catalogação em RDA muda na biblioteca?

  • O mapeamento dos processos de catalogação permite que a prática seja mais eficiente e eficaz;
  • O RDA pode aprimorar e otimizar a experiência de descoberta de recursos a partir do catálogo;
  • A estruturação dos registros visa facilitar a realização de tarefas pelos usuários, proporcionando outras possibilidades de descobertas.

O RDA faz parte do processo evolutivo das bibliotecas. A não-adoção do código pode ser prejudicial para a instituição e sua conexão com outras bibliotecas. As bibliotecas que não se estruturarem para aderir ao RDA vão se distanciando de funcionalidades presentes na Web dos dados, limitando suas formas de atuação e oferta de serviços de informação.

4 passos para a implementação da catalogação em RDA

  1. Faça um mapeamento dos tipos de materiais que compõem a biblioteca
  2. Gere templates de catalogação para cada tipo de conteúdo
  3. Desenvolva uma política de descrição de acordo com as necessidades descritivas de sua comunidade.
  4. Facilite a descoberta dos dados, dando autonomia aos usuários.

Para saber mais sobre quais estratégias adotar para realizar a transição do AACR2 para o RDA e quais são as principais mudanças na prática, assista à palestra ministrada pela Doutora em Ciência da Informação, Liliana Giusti Serra:

Palestra 1 – RDA | O que é? O que muda? Como ficamos?

Além disso, para aprofundar-se melhor no assunto e na prática da catalogação em RDA, a Sophia desenvolveu dois cursos online e completos para bibliotecários, catalogadores e profissionais interessados na área. Confira:

  • Curso online de Catalogação em RDA – Módulo 1
  • Curso online de Catalogação em RDA – Módulo 2

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