O seu museu realmente possui as marcas que caracterizam esse tipo de local? Você sabe, de fato, quais são as funções desse ambiente diante da sociedade? Será que o seu estabelecimento está conseguindo cumprir com elas? No artigo de hoje, falaremos um pouco sobre o que caracteriza um museu. Acompanhe!
O que caracteriza um museu?
Segundo as definições do Estatuto de Museus (Lei Nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009), configuram-se como museus “as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural“. Conforme o Estatuto, esses locais também devem ser abertos ao público e estar a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.
A lei ainda ressalta que se enquadram como museus “as instituições e os processos museológicos voltados para o trabalho com o patrimônio cultural e o território visando ao desenvolvimento cultural e socioeconômico e à participação das comunidades” — e pontua alguns princípios fundamentais desses locais:
- A valorização da dignidade humana;
- A promoção da cidadania;
- O cumprimento da função social;
- A valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental;
- A universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural;
- O intercâmbio institucional.
Quanto às necessidades de um museu, em termos de espaço físico
Alguns espaços físicos estão dentre os aspectos necessários e que caracterizam um museu. Produzida e organizada por José do Nascimento Junior e Mário Chagas, a obra “Subsídios para a Criação de Museus Municipais“, por exemplo, pontua que “um programa arquitetônico para a instalação de um museu deve prever, no mínimo, as seguintes necessidades:
- Espaço de recepção (bilheteria, local para acolhimento do público, ponto de venda de produtos e guarda-volumes);
- Sala de exposição permanente (ou de longa duração);
- Sala de exposição temporária (ou de curta duração);
- Reserva técnica;
- Sala de administração (direção e secretaria);
- Espaço para ações educativas e culturais;
- Sala para procedimentos técnicos com o acervo;
- Espaços de apoio, guarda de materiais e segurança;
- Espaços de serviços (almoxarifado, depósito, copa, banheiros e vestiários);
- Biblioteca e arquivo.
Quanto aos tipos de museus
Vale salientar, ainda, que são diversos os tipos de museus existentes — sendo esses definidos conforme suas coleções. Pode-se citar, por exemplo:
- Os museus de arte e de história;
- Os museus de antropologia (arqueologia, etnologia e etnografia);
- Os museus de ciência e tecnologia;
- Os ecomuseus;
- As cidades museus.
Dentre as categorias de museus também existem os chamados “museus interdisciplinares”, que são aqueles que possuem diferentes tipos de coleções.
Vale destacar, porém, que — independentemente da categoria de museu em questão — um aspecto é crucial para a sobrevivência desse tipo de ambiente: a gestão eficiente do local!
Sobre a gestão de museus
Além de buscar os conhecimentos no campo da museologia e de entender o que caracteriza um museu, quem trabalha com esses ambientes (que, como já mencionamos, estão a serviço do desenvolvimentos da sociedade) também precisa investir na gestão e encontrar os melhores caminhos nessa direção.
Dentre esses caminhos pode estar, por exemplo, contar com ferramentas desenvolvidas especialmente para fazer o gerenciamento do museu — principalmente dos acervos e das coleções em questão. Nossa sugestão, nesse sentido, é o SophiA Acervo.
O SophiA Acervo é um software de gestão de museus, desenvolvido pela empresa Prima, que facilita a organização, catalogação e pesquisa dos materiais e informações no local, por meio de parâmetros como título, assunto, palavra-chave, intervalo de tempo, dentre outros.
Segundo a chefe do Arquivo Múcio Leão da Academia Brasileira de Letras (ABL), Maria de Oliveira, o SophiA Acervo foi o primeiro software a ser utilizado pela entidade para fins de gestão — e o principal benefício desde sua implantação foi, justamente, “a rápida recuperação da informação”.
“Para nós, o principal problema em não ter um software era a limitação na difusão do acervo e na otimização do tratamento arquivístico. Além do acesso presencial aos arquivos, com o SophiA temos a consulta on-line, através do Terminal Web”, acentua Maria de Oliveira.
Quer saber mais sobre o software SophiA Acervo desenvolvido para a gestão de museus? Preparamos um conteúdo especificamente sobre ele: Gestão de museus e memória: por que o SophiA Acervo é a melhor ferramenta para a sua instituição.
Você também pode acessar a página online da ferramenta e entrar em contato diretamente com a equipe responsável pelo SophiA Acervo. Tire suas dúvidas e peça uma demonstração, sem compromisso, das ferramentas oferecidas pelo software!