A diversidade no ambiente escolar

Favorecer e debater as diferenças na escola é o caminho para o desenvolvimento de uma importante habilidade humana: a empatia. Como anda este quesito em sua instituição?
diversidade no ambiente escolar

Tudo aquilo o que é diverso, diferente, variado. Esta é a definição de diversidade no dicionário. A escola deve ser um ambiente que promove e discute a diversidade cultural, étnica, social, de gênero, entre outras. Esse trabalho é extremamente importante para garantia da equidade, condição na qual pessoas com distintas necessidades têm suas demandas compreendidas e atendidas. Você já deve ter visto o famoso desenho abaixo. Ele é a tradução do que uma instituição de ensino deve buscar quando o assunto é inclusão! Neste artigo, vamos pensar um pouco mais sobre o que sua escola precisa fazer para chegar, pelo menos, no segundo quadro – e com o tempo, no terceiro.
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Igualdade, equidade ou liberdade?

Alguns questionamentos iniciais são importantes para refletir sobre onde sua instituição está hoje e onde deseja chegar. Por exemplo, quantas pessoas negras ocupam cargos ou estudam em sua instituição de ensino? Há espaço, incentivo e oportunidade para receber pessoas de diferentes classes sociais na escola? Os profissionais e alunos com diferentes escolhas sexuais e de gênero têm seus direitos garantidos? Quantas mulheres estão em cargo de liderança?

Praticar e falar sobre a diferença, nos seus mais diversos aspectos, significa ensinar o respeito e a tolerância. Habilidades que todo ser humano precisa desenvolver ao longo da vida profissional, mas principalmente, pessoal.

O debate sobre as diferenças não pode parar

A escola precisa criar um calendário com eventos e atividades que promovam a discussão sobre diversidade durante todo o ano letivo. Pode ser eleito um mês para abordar o tema com mais profundidade, elaboração de projetos e envolvendo inclusive os familiares, mas o tema precisa ser abordado também com os alunos no dia a dia, nas salas de aula. Uma ideia é criar, por exemplo, um bate-papo semanal, mediado por um profissional qualificado, no qual os estudantes podem conversar sobre temas como a diversidade étnica, e todas as implicações vividas em sociedade devido ao preconceito.

Uma outra opção é criar um calendário de palestras, no qual os palestrantes contam experiências próprias de vivência e superação do preconceito. O orador pode ser, até mesmo, um atual ou ex-aluno da instituição, além de um profissional qualificado para abordar temas delicados, que muitas vezes envolvem traumas.

Uma terceira possibilidade é a de promover um evento, como uma mostra cultural, para enaltecer a diversidade. As oficinas e apresentações podem ir desde os filmes que abordam com maestria diferentes questões, até jogos, brincadeiras e dinâmicas que ensinam de forma didática como evitar ser preconceituoso – às vezes mesmo sem querer ou sem saber podemos ferir alguém com nossas opiniões.

A maior parte dos preconceitos são estruturais e precisam ser combatidos assim, a cada dia, tijolinho por tijolinho. Vamos começar?

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