Já falamos sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e qual o seu impacto na educação aqui no blog, em 2018, logo após a sua homologação pelo Ministério da Educação, em dezembro de 2017. Naquela ocasião, após décadas de sua instituição, na Constituição Federal de 1988, finalmente a sua primeira versão foi redigida em 2014 e, três anos depois, homologada.
Durante todo o processo, 45 mil escolas puderam contribuir, depois, ela foi debatida e analisada em debates fora do país, até que, em 2017, após um novo ciclo de debates, o documento foi aprovado. As instituições de ensino tiveram até o final do último ano, 2019, para colocar as diretrizes em prática.
Mas e agora? Com a pandemia modificando o modo como se aprende e se ensina, será possível aplicar a BNCC mesmo no ensino remoto, com aulas online? É sobre isso que trata esse artigo e para entender como vencer esse desafio e usar as orientações do documento mesmo nas aulas remotas, continue a leitura. Abaixo estão diversas dicas de atividades para realizar neste período!
Principais pontos das 10 competências gerais da BNCC e como usá-las nas aulas online
A BNCC estabelece que todos os alunos têm o direito de adquirir princípios éticos, estéticos e políticos, por meio de formação humana em suas múltiplas dimensões, que visa a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. E isso deve ocorrer, em geral, por meio de dez competências básicas. Os três principais pontos destas 10 competências são:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção da sociedade.
DICA: se o objetivo é entender e explicar a realidade, os debates online, envolvendo uma turma, ou mesmo todas as turmas de um mesmo ano, pode ser uma ótima saída para falar sobre temas históricos, como o preconceito, a violência, entre outras assuntos atuais.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas).
DICA: já mostramos aqui no blog algumas experiências que podem ser feitas com os estudantes e têm, justamente, o intuito de atender a esta competência geral da BNCC. Acesse aqui para ver os experimentos sugeridos.
3. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação fazendo-se respeitar e respeitando o outro, com acolhimento e valorização da diversidade dos indivíduos, sem preconceitos de qualquer natureza.
DICA: esse momento, talvez como nenhum outro, exige compreensão e acolhimento. Passamos por um desafio coletivo e as crianças e os adolescentes ainda não têm completamente estabelecida a sua capacidade de compreensão dos problemas. Para ajudá-los nesse sentido, e ainda aplicar uma das diretrizes da BNCC, nossa sugestão é tornar a inteligência emocional um item essencial do currículo escolar.
Leia tudo sobre isso na matéria que fizemos aqui no blog, com a psicóloga Jéssica De Biasi. Acesse: A inteligência emocional como item essencial do currículo escolar.
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LEIA MAIS: para baixar o documento da BNCC na íntegra, acesse a página do MEC: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.
