As bibliotecas escolares compartilham com os educadores a missão de fomentar nos alunos o gosto pela leitura, proporcionando a eles o acesso a uma formação integral. Quando bem estruturadas, as bibliotecas escolares assumem um papel estratégico dentro das instituições de ensino, sendo um local para o desenvolvimento da leitura, do pensamento crítico e do repertório cultural que fará parte de toda a trajetória do estudante.
Porém, para desempenhar esse importante papel, é preciso, primeiro, resolver os problemas em bibliotecas escolares, que atingem diversas instituições em todo o país. O principal é, sem dúvidas, a falta de bibliotecas escolares. Segundo levantamento realizado pelo portal Quedo, da Fundação Lemann, com base em dados do Censo Escolar 2014, há uma grande disparidade regional na oferta de bibliotecas escolares no Brasil.
A pesquisa apontou que na região Sul cerca de 77,6% das escolas públicas têm biblioteca, na Norte apenas 26,7% das escolas têm o equipamento e na Nordeste, 30,4%. No Sudeste, esse índice é 71,1% e no Centro-Oeste, 63,6%. Diante desse panorama, o país precisa construir mais de 64,3 mil bibliotecas em escolas públicas até 2020 para cumprir a meta de universalizar esses espaços estipulada pelo Governo Federal em 2010.
Mesmo após existirem fisicamente, as bibliotecas escolares também enfrentam outros problemas, como desorganização do acervo, catalogação complicada, gestão ineficiente, falta de integração com as ações escolares, entre outros.
Para mudar esse cenário e impulsionar o papel das bibliotecas dentro das instituições de ensino, listamos a seguir os 5 problemas em bibliotecas escolares e como é possível resolvê-los de forma eficiente. Confira!
1. Projeção do espaço físico
Um dos problemas mais comuns em bibliotecas escolares é a projeção ruim do espaço físico. A biblioteca precisa ser um “braço” ativo da escola, por isso, quando ela está localizada em um ambiente distante, apertado, com pouca iluminação e nada aconchegante, a utilização do espaço se torna cada vez menor.
Quando há esse distanciamento entre as ações pedagógicas e a biblioteca escolar, o local acaba se tornando um grande depósito de livros. Essa visão precisa mudar. As bibliotecas do século XXI precisam ser atraentes também do ponto de vista físico.
Utilizar o colorido, valorizar a luz natural e projetar uma organização intuitiva do acervo são alguns pontos que ajudam a transformar o espaço em um ambiente convidativo e vivo dentro das escolas.
2. Desatualização do acervo
Em uma escola de Ensino Fundamental, é comum os alunos passarem oito anos na instituição. Sendo assim, imagina quantas vezes esse estudante foi até a biblioteca durante todo esse período. Se o acervo não for atualizado com certa frequência, esse aluno certamente perderá o interesse pelo local, pois ele já sabe o que irá encontrar na biblioteca. Um acervo restrito impossibilita, também, que os educadores utilizem o espaço e as obras para promover as atividades.
3. Desorganização das bibliotecas escolares
O problema se torna ainda mais complexo quando a estagnação está unida a falta de organização do acervo. Alguns sistemas de catalogação acabam dificultando o acesso dos alunos e professores aos livros, materiais e documentos das bibliotecas escolares, sendo outro fator que contribui para o distanciamento.
Há instituições, inclusive, que realizam a gestão da biblioteca de maneira manual, impedindo que o estudante manuseie as obras e faça suas próprias descobertas no local.
4. Falhas nos processos de empréstimo, reserva e renovação
Os alunos do século XXI valorizam os recursos que otimizam o tempo e tornam mais práticas as atividades diárias. No entanto, há bibliotecas escolares que ainda utilizam sistemas de consultas e empréstimos que funcionam somente no local.
Isso porque há uma ideia de que os estudantes podem acabar danificando as obras ou não cumprindo com os prazos de devolução. Essas limitações e a falta de interatividade promovem um desinteresse dos alunos pelas bibliotecas escolares.
5. Falta de integração com as ações pedagógicas é um dos problemas de gestão de bibliotecas
Como vimos, há diversos problemas em bibliotecas escolares que precisam ser resolvidos o quanto antes. No entanto, há ainda outro impasse que tem a ver com a falta de integração das bibliotecas escolares com as atividades pedagógicas desenvolvidas pela instituição de ensino.
Muitas vezes, isso acontece por conta das inúmeras tarefas que os bibliotecários precisam realizar manualmente todos os dias, que acabam sobrecarregando a rotina e impedindo que eles atuem em parceria com os educadores do colégio.
Saiba como resolver os principais problemas em bibliotecas escolares
Para solucionar os problemas que apresentamos acima, é fundamental que as instituições de ensino adotem um bom software de gestão escolar voltado para as bibliotecas.
Plataformas como o Philos, desenvolvido pela Prima, aprimoram o gerenciamento das bibliotecas escolares e tornam o local mais interativo e atraente para os alunos. Ao automatizar tarefas burocráticas, o bibliotecário terá mais tempo para se dedicar a sua função pedagógica. Com isso, a instituição de ensino passa a ter uma biblioteca bem estruturada, parceira da educação e que será bem vista por toda a comunidade escolar.
Veja outras vantagens proporcionadas pelos softwares de gestão de bibliotecas:
Painel de gestão com todas as atividades da biblioteca
Terminal Web para reserva, empréstimo e renovação de livros
Catalogação prática
Implantação simples
Gerenciamento rápido e assertivo do acervo
Agora que você já sabe como resolver os 5 principais problemas em bibliotecas escolares, que tal conhecer todas as funcionalidades do Philos? Solicite um orçamento personalizado para sua instituição de ensino, clicando aqui.