Inteligência artificial na educação: quais são as competências esperadas para aplicar IA nas aulas?

O uso da inteligência artificial na educação deve ser aliado às habilidades humanas. Veja quais são as competências esperadas aos professores sobre o bom aproveitamento da IA nas aulas, segundo a UNESCO.
Inteligência Artificial na Educação

O uso da inteligência artificial na educação deve ser aliado às habilidades humanas. Veja quais são as competências esperadas aos professores sobre o bom aproveitamento da IA nas aulas, segundo a UNESCO

O uso da inteligência artificial não é uma discussão que surgiu somente agora em 2023, mas não podemos negar que a busca pelo assunto atingiu picos máximos de interesse, de acordo com os dados do Google Trends, e provocou questionamentos em todos os setores, especialmente o educacional.

  • Será que a inteligência artificial vai substituir os professores?
  • O uso da inteligência artificial deve ser banida nas escolas para não prejudicar o desenvolvimento cognitivo dos alunos?
  • A inteligência artificial vai substituir a inteligência humana?

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A verdade é que esta tecnologia já está presente no nosso dia a dia há tempos. Um exemplo claro é a utilização de um GPS – bem como o aplicativo Waze – em vez de um mapa. Este é um recurso que simplificou e ajudou muitas pessoas, mas, em contrapartida, cada vez menos prestamos atenção nos lugares ao redor e nem sequer decoramos os caminhos.

Isso quer dizer que a inteligência artificial é uma vilã ou aliada? A resposta, na verdade, não está na tecnologia, mas na forma como as pessoas aproveitam dela. E quando trazemos este assunto para o setor educacional, é importante ressaltar que tanto os professores quanto os alunos devem aprender a reconhecer o potencial tecnológico e usá-lo de forma saudável e positiva.

A Soluções Sophia é uma empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de softwares de gestão para as escolas. Nós buscamos constantemente formas de explorar diversos recursos, bem como a inteligência artificial, em nossas soluções para apoiar o dia a dia do gestor escolar. Isso não substitui as competências de gestão que ele deve ter e exercitar diariamente, porque muitas delas são humanas.

É sobre isso que vamos discutir neste artigo. Para que a inteligência artificial na educação seja bem utilizada, primeiro, é fundamental desenvolver as competências necessárias para sua aplicação.

Veja quais são as competências necessárias para os professores aplicarem Inteligência Artificial nas aulas

É fundamental que o professor e o aluno entenda a inteligência artificial no seu dia a dia e a tenha como aliada na resolução de problemas e não como “muleta”. Por isso, a UNESCO destacou diversas competências em IA para professores, divididas em 4 frentes:

  1. ASPECTOS
  • Mentalidade centrada no ser humano;
  • Ética da IA;
  • Conhecimentos fundamentais em IA;
  • Habilidades sobre o funcionamento e uso da IA;
  • Pedagogia da IA;
  • Desenvolvimento Profissional.
  1. COMPREENSÃO
  • Visão crítica da IA;
  • Agenda humana;
  • Letramento em IA;
  • Teste e uso da tecnologia;
  • IA para o ensino;
  • IA para apoiar tarefas administrativas.
  1. APLICAÇÃO
  • Adoção de estratégias baseadas em contexto;
  • Uso centrado no ser humano;
  • Uso analítico de IA;
  • Infundindo usos;
  • IA para aprofundamento da aprendizagem;
  • IA para criação e implementação de currículo;
  1. CRIAÇÃO
  • Direcionando impacto a longo prazo;
  • Habilidades da sociedade em IA;
  • Modelos de código e dados;
  • Integrando ferramentas de IA;
  • IA para cocriação;
  • IA para empoderamento dos professores.

A verdade é que nenhuma tecnologia vai substituir a inteligência humana se formos capazes de expandir o nosso conhecimento e entendimento sobre o que é a inteligência artificial, para que ela serve e porque ela foi criada.

Reforçamos que o problema não está na ferramenta, mas na forma como a pessoa explora ela. Temos que ser mais que consumidores da tecnologia. Assim como explica Fengchun Miao, chefe do departamento de tecnologia e inteligência artificial na UNESCO, “Acreditamos que os professores devem desafiar a IA, os benefícios e riscos, e não serem apenas consumidores passivos dela”.

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