Equipe escolar deve estar preparada para mediar conflitos

Prepare sua equipe escolar para mediar conflitos internos e entenda como os recursos tecnológicos podem ser aliados neste processo.
equipe escolar

equipe escolar enfrenta muitos desafios diariamente – e a mediação de conflitos é um deles.

Não só porque atos de violência, tanto verbal, quanto física, estão ficando mais acentuados.

Mas, também, porque essa prática é essencial para a construção de uma cultura de diálogo e para desenvolver nos educandos habilidades emocionais, sociais e de comunicação.

Afinal, a escola é um ambiente de aprendizado, e na maioria das vezes, o primeiro contato de indivíduos com a sociedade extra familiar.

Dessa forma, esse deve ser um ambiente seguro e acolhedor onde todos os alunos possam exercitar sua forma de expressão e de respeito ao próximo.

Neste artigo vamos enfocar os principais conflitos escolares e dar dicas para a equipe escolar mediar essas situações, de maneira eficiente.

Os conflitos no ambiente educacional

Um conflito pode ter diferentes origens, exigindo da equipe escolar capacidade para reconhecer e tomar as medidas cabíveis em cada um deles.

No ambiente educacional, podemos reduzir o número de conflitos a dois tipos, muito comuns: os conflitos funcionais e os conflitos disfuncionais.

1. Conflitos funcionais

Os conflitos funcionais, são saudáveis, ou seja, não apresentam riscos e problemas para os envolvidos.

Um exemplo muito clássico, é quando os alunos se envolvem em um debate, em uma determinada matéria ou mesmo um tema discutido em atividades extracurriculares.

Neste debate, podem ser apresentados pontos de vista diferentes, sobre o mesmo assunto, mantendo o respeito e construindo aprendizagem.

Em uma situação como esta, cabe à equipe escolar apenas mediar se o posicionamento está acontecendo de maneira respeitosa.

2. Conflitos disfuncionais

Por outro lado, os conflitos disfuncionais apresentam grandes problemas e costumam ser vistos como negativos e improdutivos. Muitas vezes ferindo o direito à liberdade de pensamento.

Ele atrapalha o bem-estar dos alunos, causa desrespeito, geralmente é hostil e pode até ferir a lei.

Um exemplo prático de um conflito disfuncional é o bullying entre alunos que, além de ser desrespeitoso, costuma causar danos psicológicos à vítima.

Em outras palavras, conflitos disfuncionais exigem muito tato e agilidade da equipe escolar no momento de realizar a mediação.

Pela complexidade do assunto, reunimos a seguir algumas dicas para lidar com situações como essas.

Como a equipe escolar pode mediar conflitos?

Existem diversas formas, já comprovadas, para que a equipe escolar seja capaz de mediar conflitos, tratar de temas mais sensíveis como a diversidade e solucionar problemas internos.

Nesse sentido, trouxemos 4 estratégias que podem ser aplicadas entre professores, alunos e pais, para garantir a solução de conflitos disfuncionais. Acompanhe!

1- Tenha agentes responsáveis para lidar com conflitos

A mediação de conflitos não funciona como uma simples receita de bolo, é preciso paciência e muitos testes para identificar o que realmente funciona com cada escola.

Um dos modelos consiste em selecionar agentes responsáveis por identificar e mediar os conflitos.

Como por exemplo, um aluno que possa intervir de forma respeitosa e equilibrada em situações entre alunos mais novos. Ou mesmo entre aqueles da sua idade, caso ele apresente maturidade e liderança para essa tarefa.

Da mesma forma, é importante identificar professores que possam intervir em conflitos entre outros docentes e colaboradores.

Esses agentes, devem ser escolhidos com base no seu perfil e em seguida passar por treinamentos para auxiliar a equipe escolar na mediação de conflitos.

2- Equipe escolar deve incentivar a comunicação passiva

Em conflitos disfuncionais é comum encontrar uma comunicação mais agressiva, que inclui a troca de insultos e ameaças.

Dessa forma, o papel do mediador aqui é incentivar o uso da comunicação passiva e respeitosa durante a situação, ao ouvir o lado de cada pessoa envolvida.

A equipe escolar deve explicar o porquê a agressividade não é um bom caminho e quais são as possíveis consequências deste tipo de violência verbal.

O principal objetivo da comunicação passiva é mostrar para os envolvidos como funciona um ambiente saudável, onde todos possam se manifestar. E isso vale tanto para o ambiente presencial, quanto para o virtual.

Além disso, a equipe escolar deve mostrar como os conflitos devem ser solucionados de maneira pacífica, para evitar problemas – que podem levar a situações extremas, quando não bem resolvidos.

3- O apoio profissional é indispensável

Utilizar agentes mediadores dentro das escolas é uma excelente alternativa, entretanto, nem sempre essa será uma tarefa fácil.

Mesmo que o mediador seja treinado e tente diversas possibilidades, profissionais com especialização nesse tipo de ocorrência possuem maior preparo e vivência. Sendo assim, terão maior facilidade para controlar e lidar com algumas situações.

Nesse sentido, a equipe escolar pode contar com psicólogos e pedagogos, entre outros profissionais especializados na gestão de conflitos escolares.

Eles terão condições de garantir uma visão mais ampla do problema, bem como promover estratégias eficientes para a solução do problema. Muitas vezes, acionando outros profissionais de sua rede de contatos.

4- Criação de círculos restaurativos

Os círculos restaurativos, também conhecidos como Justiça Restaurativa, se caracterizam por encontros com a comunidade envolvida na aprendizagem.

Esse grupo inclui pais, professores, responsáveis e colaboradores da instituição de ensino.

Durante os encontros são promovidas rodas de conversa para discutir os principais problemas, bem como buscar soluções em conjunto.

Os círculos restaurativos também podem ouvir e acolher vítimas de bullying, violência física e verbal. Pode, também, tentar chegar aos agressores e promover uma ação educativa.

SophiA: otimização da gestão de tempo escolar!

Como foi possível perceber, a mediação de conflitos é uma tarefa que exige preparo e doação de tempo por parte da equipe escolar.

Entretanto, nem sempre as instituições dispõem deste tempo para investir em soluções e modelos para enfrentar situações disfuncionais.

Na maioria das vezes, tarefas administrativas, criação de horários e elaboração de relatórios consomem muito da já apertada agenda dos colaboradores. Por isso, constituem-se desafios da gestão escolar.

Entretanto, esses são problemas que podem ser resolvidos de maneira prática e muito eficiente com o apoio de uma solução inovadora.

Estamos falando da linha de softwares SophiA, que conta com soluções tecnológicas para o gerenciamento completo de instituições de ensino.

Com o apoio tecnológico do SophiA, será possível dedicar muito mais tempo para a mediação de conflitos internos e outras atividades essenciais da equipe escolar.

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Entre eles, sugerimos a leitura de:

LGPD na administração escolar – benefícios da conformidade 

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